O Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão foi fundado em 20 de novembro de 1925, na cidade de São Luís, em comemoração ao centenário de D. Pedro II. Surgiu com o nome Instituto de História e Geografia do Maranhão.
Foram sócios fundadores da instituição: Antônio Lopes da Cunha, Justo Jansen Ferreira, José Domingues da Silva, José Ribeiro do Amaral, Wilson da Silva Soares. Domingos de Castro Perdigão, Benedito de Barros e Vasconcelos, Pe. Arias de Almeida Cruz, Pe. José Ferreira Gomes, José Pedro Ribeiro e José Eduardo de Abranches Moura.
No final da década de 1930, durante o Estado Novo, o Instituto foi perseguido, desalojado de sua sede e seu acervo foi parar nos porões do Liceu Maranhense. Em 1948, a instituição até aquele momento, já havia sido despejada cinco vezes.
Permaneceu sem sede própria até 1950, quando recebeu a doação de um prédio do Governo do Estado, situado à Rua Grande, nº 640, esquina com a Rua de Santa Rita, demolido posteriormente para construção de um novo edifício, passando a se instalar no segundo andar do prédio.
O IHGM foi o responsável pela criação do primeiro museu do Estado do Maranhão, instalado em 1926. Por consequência de todas essas mudanças, houve a perda de parte do seu acervo, acumulado desde a sua fundação.
A instituição busca renovar o seu acervo a partir de doações, como a do acervo do sociólogo e professor da Universidade Federal do Maranhão, Ribamar Caldeira, o que proporcionou ao IHGM a criação do acervo José Caldeira; e a criação da sala museóloga professora Eneida Canedo, voltada à exposição de peças históricas de São Luís, como a Carta de São Luís e a planta da capital maranhense, autoria de Justo Jansen, de 1912.
Os recursos financeiros para a manutenção da instituição advêm de doações, contribuições mensais dos sócios efetivos e colaborações eventuais.
Seu primeiro estatuto foi promulgado no ano de 1925. Outros quatro seriam promulgados nos anos de 1951, 1978 e 1997.
Suas finalidades são estudar, debater e divulgar questões sobre história, geografia e ciências afins, referentes ao Brasil e, especialmente, ao Maranhão, e cooperar com os poderes públicos em estudos que visem ao engrandecimento científico e cultural do Estado, colocando-se à disposição das autoridades para responder a consultas e emitir pareceres sobre assuntos pertinentes às suas finalidades. Também é responsável por defender e velar pelo patrimônio histórico do Maranhão.
A categoria de sócios do IHGM é organizada por fundadores, efetivos, correspondentes, honorários e beneméritos. Os sócios efetivos e correspondentes são admitidos mediante proposta subscrita por dois sócios efetivos, acompanhada do currículo do indicado. A sugerida proposta deve ser avaliada por uma comissão
indicada pelo presidente. Uma vez aprovada a proposta, será submetida à apreciação e votação da Assembleia Geral.
Sua diretoria é composta por presidente, vice-presidente, 1º e 2º secretários, 1º e 2º tesoureiros, diretor de patrimônio, diretor de divulgação e Conselho Fiscal (titulares e suplentes). O mandato em duração de dois anos, permitida a reeleição por igual período. Não existem departamentos e comissões fixas.
O instituto conta com dois funcionários: um no setor administrativo e outro na biblioteca.
O IHGM possui um calendário cultural anual para comemoração das datas relevantes da história, oferecendo ao público palestras, seminários, conferências, simpósios, cursos, disponibiliza o acervo para consultas e promove visitas guiadas.
Possui uma revista editada anualmente, a qual teve a sua primeira edição publicada em 1926. Houve irregularidade em sua publicação, atualmente conta com quarenta e cinco números editados. A revista segue o padrão da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Seja bem-vindo ao site oficial do IHGM, Casa de Antônio Lopes.
Esperamos que, por meio dele, consigamos oferecer uma ferramenta útil de consulta e auxílio aos nossos associados, bem como aos demais estudiosos interessados na história deste Instituto e igualmente, nas questões ligadas à Historia, Geografia e Ciências afins, referentes ao Brasil e, especialmente, ao Maranhão.